Sin City a Dama Fatal é a continuação de "Sin City - A Cidade do Pecado" e é dirigido pelos mesmos
diretores Robert Rodriguez e Frank Miller ( autor de Sin City e diversas outras)
menos Quentin Tarantino que dessa vez não faz parte da direção, o elenco que
também mudou bastante do primeiro para o
segundo filme, manteve alguns dos protagonistas do filme anterior, agora contando
com Eva Green (Ava) que se encaixou muito bem e deu vida a personagem( as melhores cenas
do filme são com ela). Dando sequência a Sin City, a Dama Fatal em uma adaptação das
HQ's, para as telonas mais em forma produzida em alguns momentos colorido e
maioria do tempo preto e branco. Traz aquela sensação diferente mesmo para quem
acompanha e para os fãs das HQ's.
O filme começa diferente da historia em quadrinhos,
introduzindo novas historias que as HQ's não possuem, também cortaram partes que
poderiam não ser essências, mas servia para entender a historia, que ao decorrer tornam-se confusas para quem não assistiu o primeiro, o que nos deixa perdido no filme é não
saber se é no futuro, presente ou passado (contudo já no primeiro não temos nenhum parâmetro
de tempo) e as mudanças feitas para o filme não funcionaram, chegam a
descaracterizar os personagens, mas tem a lógica que até da um sentido a historia
apenas isso não é forte o suficiente para convencer.
A estrutura no filme em si apesar de contar com diálogos inteiros retirados das HQ's, (algo que já haviam feito no primeiro), para os fãs as mudanças que ocorrem não foram vistas com bons olhos. Apesar de ser uma serie adulta que não possui tantos fãs
quantos as historias de heróis, a adaptação para o cinema torna-se mais fácil ao que parece, mas tem muitas coisa que influenciam, como a escolha dos personagens,
desenvolvimento de historia que cative o publico, Sin City parece ter se esquecido disso.
A Dama Fatal tentou fazer, mas com todas as mudanças desagradou, contudo mesmo assim a
historia te prende a cada cena com sua emoção, sutileza e adrenalina. Vamos esperar que Sin City vire uma franquia de sucesso (ou
bilheteria suficiente), porque as HQs possuem uma historia realmente digna de ser
transformada em filmes.
Por: Marcos Henrique
Por: Marcos Henrique
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