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Jurassic World - Avaliação

A união faz a força, tal "ditado" nunca foi tão bem aplicado como em Jurassic World, o novo filme da franquia Jurassic Park utiliza do fundamento deste ditado, mesmo que na maioria do tempo ele seja sutil. A nova ameaça é o Indominus Rex, um dinossauro hibrido cujo o DNA contém traços do T-Rex, a origem do hibrido inclusive é um dos pontos chave da trama, e portanto por boa parte do filme não sabemos do que realmente o novo dino é feito.


A impressão que fica ao assistir Jurassic World é a de "Mais do mesmo por favor?", já que o filme é em muitos pontos igual ao primeiro filme da franquia, com direito inclusive a trilha sonora original e à T-Rex original, mas dela falaremos mais tarde. O novo parque funciona a todo vapor, recebe cerca de 10 milhões de pessoas todos os anos e funciona como uma espécie de "Sea World dos dinossauros", o filme inclusive deixa isso bem evidente com a cena do Mosassauro (o dino na água). Um dos pontos fortes do filme é a computação gráfica que enche os olhos, desde as construções, até é claro, aos dinossauros. Os atores também não deixam a desejar Chris Pratt (domador de Velociraptores), Bryce Dallas Howard (ruiva bonitona), Nick Robinson e Ty Simpkins ("crianças" em apuros) tem boas atuações, o ponto negativo de suas atuações fica por conta do "romance" entre o domador e a ruiva (que aliás protagonizam um dos piores beijos da história do cinema) já que o filme tenta empurrar o casal "goela abaixo".


Porém, quando agem como equipe a sintonia aparece e o romance fica em segundo plano. Em um mundo de nostalgia, com o parque reaberto, o novo tem que mostrar a que veio, e ele mostra em poucos minutos. Indominus Rex não é um animal comum, ele é extremamente inteligente e possui habilidades singulares, como por exemplo camuflar-se ou esconder-se até mesmo de infravermelho. Como todos já sabíamos o animal torna-se um problema, foge de sua "jaula" e passa a matar pelo simples prazer de matar. É aí então quem um herói deve surgir, contudo o filme não conta com um herói apenas, ele conta com uma equipe de heróis, que mesmo que sem querer acaba triunfando sobre o monstrengo.


O terror da ameaça ficou muito bem desenvolvido, Indominus coloca medo em qualquer um, mas em um parque cheio de animais gigantes, Indominus obviamente não é a única ameaça. O fato de o parque estar funcionando a todo vapor aumenta o clima de tensão e a periculosidade dos fatos ocorridos (o dino escapar), há muitas mortes, e algumas delas memoráveis (pela perfeição da computação). Tudo isso deu um clima único à franquia que em seus filmes só haviam levado algumas pessoas (talvez não chegasse nem a 1000 pessoas) ao parque. No decorrer do filme a mensagem no início do texto passa a deixar vagarosamente de ser sutil e começa a tomar uma forma mais visível.


Para isso os velociraptores são introduzidos na trama (os raptores trabalham em grupo), após uma série de acontecimentos a mensagem torna-se cintilante diante de nossos olhos e vemos várias espécies unidas com um único propósito, destruir o Indominus Rex. Humanos, Velociraptores, Mosassauro e até o T-Rex, todos unidos, mostrando suas forças. Contudo o fim deixa a desejar, com algumas pontas soltas, indicando uma possível continuação e um desfecho sem graça para um romance sem graça e forçado. Jurassic World obteve êxito em reavivar a franquia e levar lágrimas aos olhos de muitos fãs de dinossauros, mas falhou em determinados pontos, porém nada que seja capaz de atrapalhar a experiência de ver nossos amigos gigantes de volta às telonas!

Nota: 8,5 (Ótimo)

Por: Gustavo Lopes
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