O ano de 2015 parece ser o ano dos retornos, ou o ano da nostalgia, em uma mar de franquias retornando para tentar a sorte uma vez mais surge O Exterminador do Futuro: Gênesis, desta vez contando com Arnold Schwarzenegger que retornou para dar vida ao T-800. A premissa do novo longa é bem simples, contudo por mexer no tempo pode tornar-se confuso já que o filme estabelece diversas linhas do tempo paralelas (que em alguns momentos lembra Tomorrowland). No novo longa Kyle Reese (Jai Courtney) volta ao passado para encontrar e proteger Sarah Connor (Emilia Clarke), contudo ele não encontra a garçonete indefesa que ele deveria encontrar, a Sarah Connor que ele encontra foi treinada por um T-800, cujo qual não sabemos quem enviou.
Ao fazerem isso uma nova linha temporal foi criada e agora Kyle Reese consegue se lembrar de seu passado: um futuro que na realidade nunca existiu (sim eu sei, é complexo). Contudo o filme não se prende muito a isso, a explicação é rápida e sucinta. Após isso Sarah e Kyle partem para 2017, o ano de lançamento do programa Gênesis, que nada mais é do que a Skynet com outro nome, lá Sarah e Kyle encontram John Connor, que agora é um androide (eu poderia dizer que isso é um spoiler, mas o trailer se encarregou de mostrar, então não é spoiler). Após a revelação da "composição" de John Connor, o filme começa a se desenvolver para a chegada do "gran finale". Muitos diálogos para a construção de laços e para explicação, nada genial, mas tudo justificável.
As cenas de ação do filme deixam a desejar quando o comparamos com os outros filmes da franquia (em especial os 2 primeiros), as explosões e os tiroteios não conseguem passar a emoção necessária para um filme de Exterminador do Futuro, porém as cenas não chegam a ser ruins. De modo geral os atores dão conta do recado, com uma boa atuação Emilia Clarke e Jai Courtney conseguem gerar uma empatia muito boa para seus personagens. Já Arnold Schwarzenegger impressiona por seu porte físico (se duvidar até melhor que nos primeiros filmes) e também por sua atuação, o exterminador definitivamente está de volta, contudo desta vez como personagem coadjuvante e como alívio cômico.
E por falar em alívio cômico, o filme acerta o timing e proporciona ao público um filme bastante divertido e com ótimas tiradas. A computação gráfica do longa também é um ponto forte, desde a aparição do T-800 malvado do primeiro filme até à aparição do novíssimo T-3000. O ponto fraco do filme definitivamente foram seus trailers, que basicamente entregaram todo o filme antes mesmo dele estrear. Não há surpresas em Exterminador do Futuro: Gênesis, a não ser que não se tenha assistido a nenhum trailer, pois caso contrário as surpresas são todas entregues. Com isso o filme perde muito o seu poderio, não somente o poder de surpreender, mas também o poder de sua narrativa que com toda essa exposição tornou-se fraca.
Em resumo O Exterminador do Futuro: Gênesis é um "filme pipoca" que basicamente serve para trazer nostalgia aos fãs da franquia, ele é capaz de te divertir, lhe tira boas risadas e suas cenas de ação podem encher os olhos, contudo sua linha do tempo e seu roteiro deixam a desejar e fazem com que o filme perca parte do sentido. Uma nova trilogia foi iniciada e o desejo do Antares e dos fãs certamente é que os trailers sejam apenas isso, e não uma seleção dos melhores momentos do longa!
Nota: 6,0 (regular)
Por: Gustavo Lopes
O Exterminador do Futuro: Gênesis - Avaliação
julho 07, 2015
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