Apesar de complexo o filme não é tão difícil de se entender como foi "A Origem", Nolan concerta aquele que em minha opinião foi o único erro cometido por ele em "A Origem" que é a complicação excessiva (um exemplo disso é o peão ao final do filme). Em Interstellar Nolan resolve ser menos complexo do que de costume e faz um filme com fim (A Origem não tinha). A trilha sonora é o ponto forte do filme em minha opinião, capaz de nos entusiasmar, nos amedrontar e de nos emocionar. Os planos usados para retratar as imagens do espaço também são favoráveis, a nave fica em evidência na maioria das vezes e o horizonte ganha a imagem espacial (que por sinal é extremamente real e linda).
O que Nolan "copia" de "A Origem" que acaba por nos confundir um pouco é o jogo com o tempo e espaço, no mundo dos sonhos o tempo é diferente do tempo do mundo real segundo Nolan e segundo o mesmo Nolan o tempo em alguns planetas passa mais devagar, onde aproximadamente 45 minutos equivalem a quase 24 anos terrestres. Esse jogo com o espaço/tempo acaba confundindo as pessoas, mas o filme de certa forma é autoexplicativo, ou seja, com o passar do tempo o fio condutor de lógica do mesmo é desenrolado e exposto para nós. O que me surpreendeu foi a viagem temporal que ocorre no filme, ao mesmo tempo confusa e genial, vimos uma espécie de mini versão melhorada (e muito) de "Efeito Borboleta". A catarse vem ao final do filme com a trilha sonora novamente embalando um cena fantástica protagonizada por Matthew McConaughey e Anne Hathaway.
Depois de assistir a um filme como este tudo o que me resta dizer é: Parabéns Christopher Nolan
!
Nota: 8,0 (Ótimo)
Por: Gustavo Lopes
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